FADIGA NAS ATIVIDADES F SICAS

FADIGA NAS ATIVIDADES FÍSICAS

A fadiga na prática de atividades físicas é provocada pelo colapso do processo energético, não permitindo a continuidade das contrações musculares. Primariamente, a fadiga está estreitamente ligada à INTENSIDADE DO ESFORÇO e secundariamente à quantidade de reserva do SISTEMA ENERGÉTICO. Existem três diferentes tipos de fadiga:

1. Atividade física de Intensidade MÁXIMA – devido à grande necessidade de energia de forma rápida, a única fonte disponível é o SISTEMA ATP/CP. Este sistema é competente em fornecer energia apenas por cerca de 10 segundos, após o que, não havendo mais energia, os músculos não podem mais contrair. O outro sistema de produção energética, o glicolítico, nesse tempo está iniciando o processo de liberação de energia, não podendo contribuir energeticamente.

2. Atividade de Intensidade PESADA – após os primeiros segundos, em que o sistema ATP/CP fornece a energia, a glicose passa a fornecer energia para a atividade física. Esta fase é denominada de GLICÓLISE, quando a glicose é metabolizada, liberando ENERGIA e formando duas moléculas de ÁCIDO PIRÚVICO. Isso ocorre no citoplasma celular. Se existe OXIGÊNIO disponível nas mitocôndrias, o Ácido Pirúvico é transportado para lá e vai ser oxidado, formando mais ENERGIA e sendo reduzido a H2O (água) e CO2 (dióxido de carbono). A água é eliminada pelo suor e o dióxido de carbono é eliminado pela respiração. Mas, se a atividade é de intensidade elevada não há oxigênio disponível e, nesses casos, o ÁCIDO PIRÚVICO é transformado em ÁCIDO LÁTICO. Este ácido, por ser tóxico ao organismo produz a fadiga muscular. COMO OCORRE A FADIGA? A toxidez do Ácido Lático (em grande quantidade) chega a “matar” neurônios. Por isso, a homeostasia orgânica evita a produção de mais Ácido Lático, bloqueando a GLICÓLISE (quebra da glicose em duas moléculas de Ácido Pirúvico), pois esse mecanismo é o produtor do Ácido Lático. Assim, não tendo mais ENERGIA do sistema glicolítico, a musculatura