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1. INTRODUÇÃO

O nosso estar no mundo é repleto de ações que nos levam a aprender. A aprendizagem, por sua vez, acontece num entrelaçamento entre informações, conhecimento e saber. As informações que recebemos presentes no outro, nos espaços externos, acionam estruturas mentais, movimentando nosso organismo e corpo. Dessa forma, o saber se constitui a partir das experiências e vivências do nosso cotidiano, e nossas aprendizagens primeiras acontecem em nossas relações familiares, e somente mais tarde ingressamos na escola ampliando nossas relações sociais.
É nessa dialógica entre informação, conhecimento e saber que nos constituímos sujeitos críticos. Todavia, nem sempre nossas experiências com o aprender são bem sucedidas e geralmente, os insucessos são evidenciados no espaço escolar, pois, é nele que o sujeito aprende novos saberes, ou seja, transformam os saberes cotidianos em saberes científicos.
Nesse sentido, se desempenhamos na sociedade um papel de professor faz-se necessário compreendermos que é essencial conhecermos como acontece a aprendizagem, ou seja, como se dá o desenvolvimento humano e como deveria ser o processo educativo.
A aprendizagem da língua portuguesa, é compreendida como uma necessidade básica, da sociedade que possui tal língua materna, contribuindo amplamente não só para inserção no mundo do trabalho, mas principalmente como forma de promover a participação social, tendo um papel fundamental na Educação de Jovens e Adultos.
Partimos do princípio de que todo ser humano, é um ser em construção, uma vez que não há detentores do conhecimento, pois à medida que sentamos com o outro, a partir do diálogo, da escuta, estamos aprendendo uns com os outros. Nesse sentido compreendemos que o alunado advindo da Educação de Jovens e Adultos possuem histórias de vida, experiências que se fazem necessário serem contextualizadas em sala de aula e reconhecidas pelo professor como ponto de partida para novas aprendizagens.
Portanto, o processo de