Faculdade Verde
Muitas pessoas reclamam junto ao poder organizativo ou órgão responsável pela manutenção das áreas verdes do ambiente escolar quando certas árvores danificam as calçadas, ou quando as folhas e as flores de certas espécies arbóreas sujam o local, mas também reclamam a ausência de sombras frescas das arvores em dadas situações. Aqui, temos que discutir uma questão que muitas vezes é deixada em segundo plano. É verdade que muitas plantas podem causar transtornos sociais. Tanto espécies nativas quanto exóticas podem trazer problemas para as instalações de uma determinada localidade. Na realização do projeto de arborização se faz necessário a análise de todos os aspectos para que problemas futuros sejam evitados. Devemos levar em consideração certos conhecimentos à cerca da biologia vegetativa e reprodutiva das arvores para que a listagem de vantagens seja maior que a de desvantagens. Características gerais como preferência por ambientes, rusticidade, desenvolvimento de raízes e ramificação da copa, valor paisagístico e resistência a pragas e moléstias são parâmetros que podem ser analisados e avaliados quando da escolha pelas espécies que definitivamente farão parte da arborização e, consequentemente, acompanhará a dinâmica da faculdade por várias décadas. Ao se plantar árvores nas vias públicas ou parques e jardins deve-se evitar aquelas que produzam qualquer tipo de substancia tóxico para o homem ou qualquer outro animal (exemplo: espatódeas e euforbiáceas). Aconselha-se usar árvores que não possuam frutos grandes que possam amassar carros ou mesmo ferir pessoas (exemplos: Mangueiras e sapucaias0 e com maior resistência nos galhos e ramos). (Giovana Beatriz Theodoro Marto, ARBORIZAÇÂO URBANA). Espécies resistentes a pragas e doenças são preferíveis, pois são mais adaptáveis ao ambiente urbano e não requer a utilização de produtos tóxicos como os pesticidas, fungicidas e inseticidas