Faculdade RH
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1 INTRODUÇÃO
É já um lugar comum, o fato de se considerar que vivemos numa época de turbulência e de mudança, cujo ritmo intenso ameaça a sobrevivência de praticamente todas as empresas que não forem capazes de transformar o seu estilo de gestão e métodos de trabalho.
Fala-se de mudança, a propósito da concorrência acrescida pelas empresas, da desorganização dos grandes espaços econômicos mundiais, da aceleração tecnológica, tudo fatores que obrigam a repensar a definição da missão, atividades e mercados das empresas, a sua organização e processos de gestão, os sistemas de informação etc.
O que é posto em causa não são simplesmente as mudanças no funcionamento, mas sim as mudanças estruturais e processuais. Porém, a propósito de mudança, logo se fala de resistência à mudança, de problemas que têm a ver com as atitudes das pessoas, tanto dos dirigentes das empresas como dos dirigidos.
‘Impõe-se que estes modifiquem a sua linha de ação, num esforço de renovação e ajuste rápido. Devem estar conscientes de que apenas podem apoiar-se numa única certeza: a mudança será a constante a considerar. As empresas devem elaborar projetos com soluções concretas, definir critérios de prioridades, promover ações e iniciativas de desenvolvimento socioeconômico mediante uma formação interdisciplinar e multifacetada, em vista a uma intervenção prática/funcional e positiva na sociedade.
Vivemos numa época em que ganha cada vez maior relevo a necessidade de reinventar a empresa, conjugam-se neste sentido os novos valores emergentes e a necessidade econômica. Estamos a entrar num período dinâmico em que o imperativo econômico de uma força de trabalho mais competitiva e mais produtiva nos faz voltar aos valores humanistas, tais como a confiança, a liberdade e o respeito pelo