FACULDADE CENECISTA DE OS RIO
CURSO DE PSICOLOGIA.
ACADÊMICOS: ANA PAULA TOMASHESKI, KEILA MOREIRA E PAOLA ANDRADE.
O interesse sobre emoção e cognição teve seu início com William James por volta do ano de 1884. Nesta data, este psicólogo de Harvard escreveu que a experiência consciente segue-se às reações do corpo, as quais são reações mais ou menos automáticas aos estímulos do meio ambiente. Ele entendia que a parte mais importante da reação física está nos órgãos viscerais internos, como o coração, o estômago e os vasos sanguíneos. Desta maneira, a aparição de algum estímulo provocador causa uma perturbação interna que é, subsequentemente, percebida como uma emoção.
Embora seja um assunto antigo, até hoje emoção e cognição são focos de estudos e, em geral, os fenômenos são considerados sob o ângulo de duas concepções distintas. A primeira concepção propõe a presença de dois sistemas separados. Um sistema emocional distinto do cognitivo que trataria a informação afetiva e influenciaria um comportamento independentemente dos processos cognitivos.
Os resultados encontrados neste trabalho vão ao encontro das contribuições da neurociência, onde existe uma tendência a apostar na distinção dos sistemas emocional e cognitivo. Isso porque alguns estudos comprovam que os mecanismos cerebrais, por meio dos quais as memórias do significado emocional dos estímulos são registradas, armazenadas e recuperadas, diferem dos mecanismos que processam a memória cognitiva dos mesmos estímulos.
Por enquanto, é possível dizer que emoções e cognições interagem e que os métodos da ciência cognitiva, como o priming, podem muito servir para o esclarecimento desta área fundamental à Psicologia.