Extremófilos
A vida em ambientes inóspitos
Os Extremófilos
O que são extremófilos? Os extremófilos são organismos que habitam em ambientes com condições extremas, que os outros organismos consideram insuportáveis e nos quais não seriam, por isso, capazes de sobreviver. Estes organismos são capazes, não só de habitar esses locais, como também de desenvolver-se sem problema, sendo que a maior parte deles até precisam destas condições inóspitas para viver. A maioria dos organismos extremófilos encontra-se no domínio das Archaea e também das Bactérias. No entanto há extremófilos de variadíssimos tamanhos e formas. Existem muitos tipos de extremófilos, tais como: os termófilos, cuja temperatura ideal para se desenvolverem é dos 60ºC aos 80ºC; os hipertermófilos, que se desenvolvem a temperaturas superiores a 80ºC; os acidófilos que vivem em ambientes com um pH muito baixo; os alcalófilos que vivem em ambientes com um pH muito alto; os halófilos que sobrevivem em ambientes com concentrações muito elevadas de NaCl (cloreto de sódio, mais conhecido por sal); os psicrófilos que vivem perfeitamente em ambientes com temperaturas que rondem os 0ºC.
Como é que os extremófilos sobrevivem às condições extremas? Apesar das condições hostis, os extremófilos adaptam o seu metabolismo para sobreviver. Estas adaptações devem-se a certos fatores morfológicos destes organismos, como por exemplo:
As proteínas termoestáveis - no caso dos termófilos, existem proteínas que se mantêm estáveis a temperaturas elevadas;
Girase reversa - a dupla hélice do DNA tende a desenrolar-se, quando é exposta a temperaturas elevadas, perdendo a atividade biológica. Mas uma enzima presente nos extremófilos (a girase reversa) tem como função voltar a enrolar o DNA.
Qual é a importância do estudo dos extremófilos? Os cientistas cada vez mais se têm mostrado interessados no estudo das características muito especiais destes organismos. Têm estudado