Extremófilo
Termófilo, um tipo de extremófilo, produz algumas das mais brilhantes cores do Grand Prismatic Spring, Parque Nacional de Yellowstone
Extremófilo é o organismo que consegue sobreviver ou até necessita fisicamente de condições geoquímicas extremas, prejudiciais à maioria das outras formas de vida na Terra.
Os mais conhecidos extremófilos são micróbios. O domínio Archaea contém renomados exemplos, mas extremófilos são presentes em inúmeras e diversas linhagens genéticas de bactérias e archaeanos. Além disto, é errôneo utilizar o termo extremófilo para englobar todos os archaeanos, já que alguns são mesófilos. Nem todos os extremófilos são unicelulares; protostômiosencontrados em ambientes similares incluem o verme de Pompéia, os psicrófilos Grylloblattodea (insetos), Krill antártico (umcrustáceo) e os Tardigradas.
Nos anos 80 e 90, biólogos descobriram que a vida microscópica tem uma incrível capacidade de sobrevivência em ambientes extremos - nichos extraordinariamente quentes, ou ácidos, como lugares inóspitos para organismos complexos. Alguns cientistas concluem até mesmo que a vida na Terra deve ter começado em fontes hidrotermais, muito abaixo da superfície dos oceanos.1
Astrobiologia
Astrobiologia é o campo que trabalha com a criação de teorias - tais como a panspermia - sobre a distribuição, natureza, e futuro da vida no Universo. Em cima disso, ecologistas microbiólogos, astrônomos, cientistas planetários, geoquímicos, filósofos e exploradores cooperam para guiar construtivamente a procura por vida em outros planetas. Astrobiólogos são particularmente interessados no estudo dos extremófilos, como a saber quantos organismos desse tipo são capazes de sobreviver em ambientes similares àqueles existentes noutros planetas. Por exemplo, Marte talvez possua regiões abaixo da sua superfície que poderia abrigar comunidades endolitas. O oceano de água da lua Europa (um satélite natural do planeta Júpiter) talvez também possa abrigar vida,