Extração da pectina a partir da casca do maracujá amarelo
Vanessa Dal-Bó1, Hudson B. Carminati2, Barbara M. Arrigoni3, Flavia P. Puget4
1
vanessadalbo1@gmail.com, 2hudson.carminati@gmail.com, 4puget@fsjb.edu.br,
3
barbarafarmaceutica1@gmail.com. Faculdade de Aracruz – FAACZ.
I – OBJETIVO: Extrair a pectina com alto grau de esterificação a partir da casca do maracujá amarelo (Passiflora Edulis Flavicarpa) proveniente das indústrias de polpas de frutas. II – INTRODUÇÃO: Oriundo da América tropical, o maracujá é amplamente cultivado e processado em todo mundo. O Brasil destaca-se como principal produtor, com cerca de 90% da produção mundial. O maracujá-amarelo (Passiflora Edulis Flavicarpa) é o mais cultivado no país e destina-se predominantemente a produção de sucos, gerando consequentemente resíduos como sementes e cascas, os quais representam mais da metade do peso total do fruto. Embora estes resíduos possam ser utilizados na alimentação de animais ou como “cobertura morta” em diversas plantações, eles acarretam graves fatores que contribuem para a poluição ambiental. Uma alternativa para o aproveitamento dessa casca como matéria prima consiste na produção de ingredientes funcionais, como aditivos alimentares, já que este resíduo é constituído basicamente por carboidratos, pectinas e outras fibras alimentares consideradas coadjuvantes nutricionais de extrema importância (CÓRDOVA et al., 2005). Constituindo cerca de 30% da casca, as pectinas, polissacarídeos naturais, tem sua importância na tecnologia e no processamento de alimentos associada à sua função de conferir firmeza, retenção de sabor e aroma, bem como hidrocolóide na dispersão e estabilização de diversas emulsões (PAIVA et al., 2009). As pectinas geralmente são classificadas quanto ao grau de esterificação (%DE), pectinas de baixo (< 50%) e alto (> 50%) %DE. A formação de gel é a principal característica funcional da pectina e depende essencialmente das