Investimento
Sector não petrolífero cresce 50%
“Temos incentivos fiscais e aduaneiros dos melhores que existem", diz Aguinaldo Jaime, coordenador da comissão de reestruturação da ANIP.
O mercado angolano continua a ser atractivo para o comércio e investimento. Pelo menos os números assim o dizem. De acordo com dados da Agência Nacional de Investimentos Privados (ANIP), em 2009 foram aprovadas 618 propostas de investimentos no sector não petrolífero, totalizando o valor de USD 1,8 mil milhões, o que representa um crescimento de 50% face ao ano anterior. Em 2008, a sua instituição registou propostas que ascendiam o valor de 1,2 mil milhões.
“Em matéria de investimento privado, fora do sector petrolífero, tivemos um desempenho muito bom. Angola terá sido dos poucos países que, apesar da crise, conseguiu inclusivamente superar os níveis alcançados de 2008, que foi um ano globalmente mais positivo”, referiu Aguinaldo Jaime, coordenador da comissão de reestruturação da ANIP. Este crescimento, acrescentou, significa que o país está bem encaminhado no que toca à estratégia de diversificação da economia. O responsável acredita que 2010 será “profundamente positivo”, devido ao facto de se notar mais investimentos público privado.
“Isto significa que estamos bem encaminhados quanto a estratégia de diversificação da nossa economia para que ela não dependa apenas do sector dos petróleos e diamantes”, frisou.
Por outro lado, outro indicador que sustenta o optimismo de Aguinaldo Jaime é o nível de emprego que estes investimentos poderão gerar. Em 2009, o país registou mais de 320 mil postos de trabalho, meta que o executivo se propõe atingir anualmente.
“Tendo sido um ano positivo em matéria de investimento e de crescimento, estou convencido que estes feitos vão acabar por se repercutir na economia nacional em 2010”.
Recorde-se que até Junho de 2009, 55% do valor global investido no sector não petrolífero foi domiciliado pelos nacionais. Tal como em 2008, o sector