Extensão
Universidade”, à extensão como mão dupla entre universidade e sociedade, à extensão cidadã, podemos identificar uma resignificação da extensão nas relações internas com os outros fazeres acadêmicos, e na sua relação com a comunidade em que esta inserida.
Pela analise histórica da extensão universitária vamos encontrar pelo menos quatro momentos expressivos de sua conceituação e prática: o modelo da transmissão vertical do conhecimento; o voluntarismo, a ação voluntaria sócio-comunitária; a ação sócio-comunitária institucional; o acadêmico institucional. Tais momentos apresentam-se numa transitoriedade no interior de cada universidade em razão de sua história e de seu projeto pedagógico, assim podemos encontrar nas universidades brasileiras instituições em vários desses momentos conceituais. Este estudo objetiva produzir uma análise crítica desses conceitos de extensão tomando por fundamento o pensamento de Paulo Freire.
Para entender o momento conceitual da extensão universitária é preciso pensá-la a partir de seus movimentos políticos, Rocha (2001) ao nos apresentar a evolução da extensão na
America Latina, numa dimensão diacrônica, afirma que esta evolução tem uma historicidade própria, e que se têm registros de sua prática mesmo antes do aparecimento do termo Extensão.
Neste movimento histórico, tomando por fundamento vários autores que trataram sobre os conceitos da extensão universitária, podemos apresentar quatro movimentos expressivos de sua conceituação, o primeiro caracteriza-se pela transmissão vertical do conhecimento.
Há autores que consideram as primeiras escolas gregas, com suas aulas abertas ao público, como os primeiros movimentos de uma extensão