expressionismo
Aparecem como temas destacados a guerra, a urbe, o medo, a loucura, o amor, o delírio, a natureza e a perda da identidade individual. Nenhum outro movimento até a data apostara de igual maneira pela deformidade, a doença e a loucura como o motivo das suas obras. Os escritores expressionistas criticaram a sociedade burguesa da sua época, o militarismo do governo do cáiser, a alienação do indivíduo na era industrial e a repressão familiar, moral e religiosa, pelo qual se sentiam vazios, sós, entediados, numa profunda crise existencial. O escritor apresenta a realidade do seu ponto de vista interior, expressando sentimentos e emoções mais do que impressões sensitivas. Já não se imita a realidade, não se analisam causas nem fatos, mas o autor busca a essência das coisas, mostrando a sua particular visão. Assim, deformam a realidade mostrando o seu aspecto mais terrível e descarnado, adentrando-se em temáticas até então proibidas, como a sexualidade, a doença e a morte, ou enfatizando aspectos como o sinistro, o macabro, o grotesco. Formalmente, recorrem a um tom épico, exaltado, patético,