exportaçao
Desde há muito é sabido que exportar no Brasil é um exercício complexo e pouco eficiente e, a despeito das melhorias introduzidas nos últimos anos, permanecem dificuldades em vários aspectos do processo que seguem mantendo baixa a velocidade de expansão das exportações do país. O GVcelog – Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas de São Paulo) que vem estudando o problema desde 1999, acaba de concluir uma pesquisa intitulada “Competitividade Brasileira nas Exportações”, através da qual foi possível identificar e hierarquizar os principais gargalos enfrentados pelas empresas brasileiras nas exportações. A pesquisa foi realizada com grande rigor estatístico e tem uma ampla abrangência, não encontrada em estudos anteriores do gênero.
A pesquisa baseou-se na resposta de 258 empresas, amostra significativa de todos os portes e segmentos do universo brasileiro de exportadores, a um questionário que permitiu identificar 53 gargalos significativos, aglomerados em 11 grupos, citados a seguir com a indicação da importância numa escala de 1 a 5. Falta de incentivo público (3,80), dificuldade em oferecer preços competitivos (3,73), tributação excessiva (3,62), deficiência de infra-estrutura (3,55), complexidade da legislação (3,54), burocracia (3,40), oferta logística (3,06), complexidade da documentação (2,98), desempenho dos sistemas de informação públicos (2,94), dificuldade de acesso a recursos financeiros (2,90) e limitações das empresas exportadoras (2,31). Conforme gráfico.
A análise desses