Entrevista pais da Estratégia do Oceano Azul
As estratégias baseadas na concorrência foram predominantes na maior parte do último quarto de século, tanto no meio acadêmico como no mundo corporativo. Com elas, as empresas se concentram na necessidade de ultrapassar o concorrente, escolhendo entre foco na diferenciação e foco no baixo custo, e disputam entre si a mesma “arena”, que chamamos de “oceano vermelho”, na qual predomina a competição feroz.
Nós percebemos que o mundo dos negócios não é formado apenas por oceanos vermelhos, mas também pelo que denominamos “oceanos azuis”, que são os nichos de mercado novos. Há 30 anos, muitas das atuais empresas multibilionárias simplesmente não existiam. Nós nos dedicamos a encontrar uma explicação para isso.
Queríamos saber se existe ou não um padrão para a criação de um oceano azul. E, de fato, nossa pesquisa, que abrangeu mais de 30 setores de atividade e a criação de 150 oceanos azuis, revelou nítidos padrões entre empresas, setores e o momento da criação dos oceanos azuis.
Descobrimos, em primeiro lugar, que quem tenta criar um oceano azul não segue a lógica estratégica convencional em vez disso, persegue um objetivo que chamamos de “inovação de valor”, que é a busca simultânea da diferenciação e do baixo custo.
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Os srs. afirmam que a estratégia do oceano azul pode ou não envolver uma tecnologia nascente, mas sempre está associada a um modo inovador de recriar valor e essa maneira acaba alterando radicalmente o limite aceito entre valor e custo. O que seria exemplo disso?
O domínio de uma