Explicação dos capítulos XV ao XX do livro "O Príncipe" de Maquiavel
CAPÍTULO XVI - A liberalidade e a parcimônia "Um príncipe liberal gastará todo o seu tesouro, sendo por fim obrigado a impor pesados tributos ao povo, o que fará com que seja odiado pelos súditos [...] Se o príncipe corrigir sua liberalidade será passado como miserável [...]" EXPLICAÇÃO Para aquele que já é príncipe a liberalidade é prejudicial, mas para aquele que está a caminho ser tido como liberal é necessário. O mais importante é que, o príncipe não seja odiado ou desprezado, a liberalidade leva a uma dessas condições.
CAPÍTULO XVII - A crueldade e a clemência. Se é preferível ser amado ou temido
• "Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha." EXPLICAÇÃO O amar vem de acordo com cada homem, mas o temor lhes é imposto; sendo assim o Príncipe deve fazer o uso do que lhe tem nas mãos, e não no que depende da vontade alheia.
CAPÍTULO XVIII – A conduta dos príncipes e a boa fé
“Todos vêem nossa aparência, poucos sentem o que realmente somos, e estes poucos não ousarão opor-se à maioria que tenha a majestade do Estado a defendê-la."
EXPLICAÇÃO O que importa para um Príncipe é a aparência que passa para os seus subordinados, muitas vezes sendo o contrário do que pensa o povo, mas conseguindo esconder o que se é de verdade.
CAPÍTULO XIX - Como se pode evitar o