EXPERIÊNCIA RELIGIOSA

INTRODUÇÃO O ser humano em sua finitude busca o Transcendente, não importa sua etnia, de maneira incessante e sem fim, levando-o a uma experiência numinosa. Recorrer ao Sagrado tem sido por gerações a maneira de saciar as suas necessidades físicas, psíquicas e socioculturais. E é nesse contexto, o da vivência humana, que surge a experiência religiosa que é subjetiva, inata e puramente humana, pois consiste na relação da pessoa humana com o sagrado.

DESENVOLVIMENTO

A vivência relacional rotula uma sociedade, dando-lhe forma e estrutura organizacional. Todo ser humano está socializado, ou seja, o indivíduo esta sempre em sociedade. Característica essa, que tem grande influência na socialização da experiência religiosa, evidenciado pela sua condição relacional. Com isso a influência da Religião faz-se presente e com muita relevância no mundo em que vivemos. Inclinado a romper limites, os “poderes” do homem são limitados, o ser humano é, na realidade, “menos” do que deseja ser; mas é sempre, no desejo, um “mais” que não chega a se concretizar por inteiro, dessa forma, o ser humano souber buscar em todos os tempos, maneiras de superar suas limitações recorrendo ao sagrado. A experiência religiosa é a relação do ser com o sagrado, com base em sua vivência humana na sociedade em que está inserida. Pois a vivência religiosa é relacional entre humanos e também relaciona a realidade humana com o transcendente. A máxima da existência de um Paraíso, onde o bem, a felicidade e o descanso são eternos; o homo religiosus encontra a sua plenitude na religião á qual ele a estabeleça como sendo a verdadeira e que sua relação com o sagrado é essencial, pois é da consciência do sagrado que o ser humano chega à consciência de uma divindade. Comportamento esse, o de ser humano religioso que Mircea Eliade cita: “Qualquer que seja o contexto histórico no qual esteja imerso, o homo religiosus acredita sempre que exista uma realidade absoluta, o sagrado,