A experiência religiosa

A experiência religiosa A palavra experiência deriva do latin experientiai, que poderia ser interpretada com “aquilo que surge a partir da caminhada pela vida” ou em sentido amplo “um conjunto de conhecimento acumulados, que surgem por meio do contato direto com a vida”. Depois este termo veio a ser utilizado se referindo ao mundo interior e subjetivo da experiência, em oposição ao mundo exterior. Vários autores enfatizaram da experiência (subjetividade) da religião em geral, e do cristianismo, em particular, pois este não trata apenas de ideias mas também da transformação da vida interior das pessoas. Esse interesse pela experiência humana está associado ao existencialismo.
Existencialismo
Como os seres humanos se diferenciam das demais formas de vida?
O fato de que tem consciência de sua existência.
Qual é o significado da nossa existência? O existencialismo é uma reação a essa percepção crucial. Não só existimos, mas temos consciência de que existimos e de que tal existência terminará com a morte. O existencialismo é basicamente um protesto contra a visão de que os seres humanos são coisas, e uma exigência no sentido de passar a encarar com seriedade a existência pessoal.
Bultmann
Bultmann criou uma narrativa existencialista cristã iluminada e transformada pelo evangelho com base no vocabulário do existencialista Heidegger na sua obra “Ser e tempo”. Bultmann reinterpreta de forma criativa à luz do Novo Testamento a distinção que Heidegger faz entre “existência precária” e “existência autêntica” admitindo duas formas de existência
A incrédula, a não redimida: Precária, as pessoas se recusam a admitir o que realmente são, seres dependentes de Deus para sua felicidade e salvação. Buscam justificar-se por meio de posturas éticas ou da riqueza material. Essa tentativa autossuficiente é chamada de “pecado” pela Bíblia.
A crédula, redimida: Abandonamos nossa segurança em nós mesmos e passamos a confiar em Deus.