Experimento fatorial com dois fatores
Ao longo dos séculos, as mulheres em suas diferentes culturas se utilizaram os mais diversos métodos para contenção de fluxos menstruais: esponjas, lã, tiras de roupas usadas e até mesmo certos tipos de grama. No Antigo Egito, os tampões já existiam feitos de papiro processados para ficarem macios. Foi no ano de 1888 que os absorventes femininos começaram a ser vendidos, eram em formato de almofada, adaptações dos que as enfermeiras norte-americanas preparavam para elas próprias usarem, feitos de gaze e outros materiais hospitalares a que tinham vasto acesso.
Num momento da história ocidental em que a higiene se tornara uma obsessão, o sucesso foi estrondoso entre as mulheres burguesas. E justamente as primeiras propagandas veiculadas para o produto, em 1921 pela Kotex, destacavam que os absorventes descartáveis eram muito mais limpos e assépticos, além de confortáveis.
Hoje em dia, depois que o preço dos absorventes se tornou mais acessível, seu uso passou a ser mais democrático, percebe-se o seguinte contexto:
“A consumidora tem um alto envolvimento emocional com a categoria de cuidados femininos, buscando bem estar, segurança, cumplicidade e intimidade, além das necessidades funcionais relacionadas à proteção, conforto e discrição”, afirma Lisandra Bodelaci, da área de Gerenciamento por Categorias, da Kimberly-Clark Brasil, produtora da linha Intimus. “A categoria oferece soluções para atender às necessidades fisiológicas da mulher, principalmente quanto à absorção do fluxo menstrual e intermenstrual”, explicando que fazem parte desta categoria, os absorventes externos e internos, protetores diários, absorventes de incontinência e produtos de higiene íntima, sendo uma categoria bem servida.
Devido ao mercado conquistado pelo absorvente descartável feminino na sociedade contemporânea realizamos um experimento com o intuito de analisar uma das necessidades das consumidoras referente ao produto que é a proteção.
2 - DEFINIÇÃO DO EXPERIMENTO