Experiencias Das Oficinas
Faculdade de Educação
NIEPE – EJA
PEFJAT
De tanto levar frechada: a experiência dialógica das oficinas de língua materna
De tanto levar frechada do teu olhar/ Meu peito até parece sabe o quê?/ Tauba de tiro ao alvaro/Não tem mais onde furar/ O teu olhar mata mais do que bala de carabina/ Que veneno estricnina/ Que pecheira de baiano/ O teu olhar mata mais que atropelamento de artomóvi/ mata mais que bala de revórvi (Adoniram Barbosa)
Quando falamos de Língua Portuguesa, precisamos responder a cinco tópicos: Leitura, Produção Textual, Gramática, Oralidade e Corporeidade. Entendemos que esses tópicos estão interligados, ou seja: na mesma atividade, podemos dar conta de vários deles. Passamos a formular questões que pretendem iniciar um debate fecundo sobre a nossa prática em sala de aula (e das teorias que fundam nossas práticas):
1.
2.
3.
4.
5.
Que leitor queremos formar? Há método e estratégias para a leitura?
Que “escritor” formamos? Como desenvolver a produção textual ?
Quando, como e por que (não) trabalhar a Gramática?
Qual a importância da oralidade ?
Como incluir o corpo na aula de Língua Portuguesa?
Entendemos que o professor bem-sucedido não é (necessariamente) o que tem as melhores respostas, e sim o que faz as melhores perguntas. Desde já alertamos que não esgotaremos o tema – sempre inconcluso e infinito – no espaço desta Oficina. Tampouco ofereceremos uma cartilha com dicas passo-a-passo e respostas prontas (professor: você não precisa disso, pois é você quem conhece seus alunos).
Nossa Oficina se dividia em três momentos: temáticas – discutiremos as questões já apresentadas; dinâmicas – propostas concretas de atividades em aula, que devem ser adaptadas pelo professor; propostas – síntese dos momentos anteriores de cunho teórico (o quê) e prático (como) sem a arrogância acadêmica de querer ensinar ao professor o que só ele pode saber: ensinar (com) o seu aluno.
Leitura
1.
Queremos formar um leitor capaz de