EXPERIENCIA EXITOSA
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 5
REFERÊNCIAS 6
1 INTRODUÇÃO
No período pós guerra nos anos 30 do século passado um instituto israelense dedicou-se ao acolhimento de crianças judias sobreviventes do Holocausto: o Youth Aliya´s Psychological Service que em 1940 contratou, como diretor, o psicólogo Reuven Feuerstein. Discípulo de Pyaget e tendo locução direta com o trabalho de Vygostky, o novo diretor logo deparou-se com um preocupante relatório de defasagem de aprendizagem (indicando, de três, a seis anos de perda, por parte dos adolescentes).
Além do analfabetismo e da inabilidade em operações aritméticas simples, o maior problema identificado nos jovens do Youth Aliya´s foi de limitações à curiosidade, à interação e à exploração. Tal problema, futuramente, seria chamado por Feuerstein de “Síndrome de Privação Cultural”.
Ora, não notamos no caso descrito nenhum obstáculo patológico que dirimisse a aprendizagem dos adolescentes. O que o mencionado instituto enfrentou foi um problema bastante diferente e muito contundente. A Síndrome de Privação Cultura, adquirida pelos adolescentes judeus nos anos 30 durante a guerra, foi identificada em diversos outros momentos e lugares em nossa história contemporânea. Não é preciso que uma pessoa seja vitimada em qualquer guerra para inibirmos nela a capacidade de conceitualizar e de simbolizar, ou seja, a capacidade de aprender.
A guerra que se faz a vida em sociedade, principalmente para aqueles que são pertencentes a grupos minoritários, já é o bastante para que se cause um dano no aparato cognitivo. E é assim, cognitivamente abaladas, que muitas crianças são entregues às escolas.
É acerca dos desafios da Educação de crianças assim que trata o presente trabalho. Não é tarefa fácil educar. Não é tarefa fácil educar portadores de necessidades educativas especiais. Assim, não é menos difícil educar quem ainda não aprendeu a