experiencia exitosa
Falar sobre inclusão social em dias atuais não causa nenhum espanto. Cada indivíduo, por possuir características físicas diferentes, é rotulado como incapaz e de menor potencial, porém, este assunto necessita de uma maior compreensão e analise para mudanças necessárias urgentemente. Na reportagem de Bianca Bibiano da revista Nova Escola, podemos observar algumas características de um processo de inclusão. A professora Roberta Martins Braz Vilaça da escola EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo de São Paulo, iniciou seu trabalho pedagógico inclusivo com Isabelly Victória Borges dos Santos de cinco anos que estuda com mais vinte e quatro alunos na pré-escola, e possui paralisia cerebral. Ela possui capacidades cognitivas bem preservadas como qualquer outra criança de sua idade, mesmo seu desenvolvimento motor estando afetado, e já esta frequentando a escola pelo segundo ano. A professora relata que ela participa de todas as atividades e conteúdos trabalhados em sala juntamente com as demais crianças, ela apenas muda as estratégias com Isabelly e os recursos utilizados para concretizar o conteúdo.
Isabelly não possui o domínio da linguagem oral e desta forma utiliza das expressões faciais para se comunicar. Sempre muito carismática e sorridente no desenvolvimento das atividades propostas, utiliza também de placas de comunicação para decidir o que quer fazer quando vão para o parque. Nas atividades de escrita já reconhece seu próprio nome com a ajuda das letras móveis, ao qual vai indicando qual letra vem no inicio e vai dando sequência até o final, formando assim as palavras desejadas. A professora muito feliz relata que tem avançado muito e desta forma acompanha a rotina escolar.
Mas para que ocorra este processo de inclusão com qualidade há a necessidade e dedicação de muitas outras pessoas envolvidas nesta aprendizagem. A professora Roberta tem a ajuda de uma professora auxiliar diariamente que ajuda na execução