expansão ocidental das imagens
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As imagens tem grande importância no ocidente medieval. Elas faziam e fazem parte do cristianismo católico e no decorrer da história teve e tem um crucial papel para o auxílio da fé, isso é indiscutível. No início da idade média discutia-se, e muito, a respeito do venerar ou não as imagens. Vários ofereciam resistência, pelo fato de muitas vezes ser relatado na bíblia a repulsa do próprio Deus a prática da idolatria (culto a outros Deuses, no caso as imagens). Outra forma de resistência bastante visível foi a oferecida pelos primeiros cristãos, sob o argumento de que as mesmas seriam ilusões e engano a quem as adorasse. O culto a imagens não se limitava apenas ao ocidente. No oriente, império bizantino, há fortes alterações entre iconoclastia e iconodulia por exemplo. Afirmava-se que as imagens traziam os santos e o próprio Jesus para o meio em que elas eram aceitas. Em contra partida, outros afirmavam que elas eram responsáveis pela cólera de Deus entre os homens. Mesmo dentro de várias discussões e pontos de vista, o ocidente acaba por assumir as imagens e a reconhecer-lhes papel cada vez mais importante no seu meio. No ano 600 o papa Gregório, o grande, em sua carta para o bispo Serenus de Marselha recrimina a destruição de imagens sob o argumento de que os iletrados necessitam delas para entenderem as escrituras. Ele afirmava que as imagens serviam como ilustrações de fatos bíblicos, e assim, daria uma compreensão das sagradas escrituras. Com esse argumento do papa, se tem início de um maior reconhecimento das imagens no âmbito católico. Em certos teóricos, como Tomás de Aquino, também falam que a devoção a Deus é facilitada pelas imagens, sob o argumento de que: “através das coisas visíveis, contemplamos as coisas invisíveis”. Assim, para justificar e dar mais ênfase ao culto das imagens, retoma-se de bom grado uma formula de João Damasceno de que “a honra prestada a imagem transita em direção ao protótipo”, o adorador não adora a