resumo_Era dos Impérios

2246 palavras 9 páginas
Resumo do Capitulo “A era dos Impérios” do livro “A era dos Impérios”
Hobsbawm inicia o texto explicando a conjuntura de 1875 a 1914. É nesse período que se desenvolve um novo tipo de império, o colonial. Mais do que isso, esse é o período da história mundial moderna em que o maior número dos governantes se autodenominaram imperadores.
Nos anos que antecederam a Primeira Guerra Mundial a maior parte do mundo, com exceção da Europa e da América, foi formalmente dividida pelas potências mundiais da época, o que, segundo o autor, representou a divisão mais visível entre fortes e fracos, avançados e atrasados que já se observou. O autor afirma que principalmente os antigos impérios Portugal e Espanha “sofreram as conseqüências”. A Espanha sofreu mais porque não conseguiu manter a posse sobre suas colônias (Cuba, Porto Rico e Filipinas) frente aos EUA. Portugal ainda conseguiu manter sob seu domínio Angola e Moçambique. A maior parte dos grandes impérios tradicionais da Ásia permaneceu independente, embora as potências ocidentais tenham delimitado zona de influência ou mesmo administração direta. Somente as Américas não foram afetadas pela divisão, já que os Estados Unidos faziam questão de demonstrar sua hegemonia política e militar na área, e à medida que foi adquirindo importância no cenário mundial, nenhum país europeu via porque hostilizar ou desacatar a Doutrina Monroe.
Segundo Hobsbawm é tarefa do historiador desemaranhar o fenômeno, que foi envolto de carga negativa, haja visto que em 1914 inúmeros políticos se orgulhavam de se denominarem imperialistas, e no transcorrer do século XX eles desapareceram, e o imperialismo se tornou normalmente reprovável.
Cita o pensamento de Lênin sobre o imperialismo. Este acreditava que as raízes econômicas do novo imperialismo residiam numa nova etapa específica do capitalismo. Já os não marxistas se colocavam contra tudo que era dito pelos marxistas, obscurecendo assim o tema. Os primeiros negavam as raízes econômicas do

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