Civilização bizantina
Civilização Bizantina
Com localização privilegiada (entre o Ocidente e o Oriente), a civilização bizantina desenvolvia um ativo comércio com as cidades vizinhas, além de possuir uma promissora produção agrícola, o que a tornava um centro rico e forte, em contraste com o restante do Império Romano, estagnado e em crise. Após a divisão do Império, Constantinopla passou a ser a capital da parte oriental, concretizando-se a completa autonomia do que restara do grande império latino.
O Império Romano do Oriente, alicerçado num poder centralizado e despótico, caracterizou-se por um intenso desenvolvimento do comércio, por meio do qual foi possível obter recursos para resistir às invasões bárbaras. A produção agrícola desenvolvia-se em grandes extensões de terra, utilizando o trabalho de colonos livres e escravos, o que não ocorreu com a produção rural feudal do Ocidente.
O Império Bizantino preservou muitas das instituições latinas, como as normas políticas e administrativas e o latim, adotado como língua regular. Entretanto a preponderância cultural dos gregos orientais acabou por impor-se, e a língua grega foi reconhecida como oficial no século VII.
Uma característica marcante da civilização bizantina era o papel do imperador, que comandava o exército e a igreja, sendo considerado representante de Deus e possuindo grande poder. Era auxiliado por um número enorme de funcionários, o que tornava a burocracia uma parte importante da organização administrativa e social.
Justiniano
O mais célebre governante do Império Bizantino foi Justiniano (527-565), que ampliou as