Expansão marítima portuguesa
Muitos foram os fatores apontados pelos historiadores para o pioneirismo da expansão marítima portuguesa, no entanto merece destaque a situação política, o gosto pela aventura, o desenvolvimento técnico e a atração por ouro e especiarias.
Antes da expansão marítima, a situação política portuguesa se diferenciava dos outros reinos europeus, enquanto esses estavam em conflito militares, Portugal era um reino menos sujeito a levantes, apresentava centralização administrativa, essa realizada durante a dinastia de Avis, permitindo que a monarquia passasse a governar em sintonia com os projetos da burguesia. Portugal também apresentava uma situação geográfica privilegiada e os portugueses mostravam gosto pela aventura, donos de uma imaginação fértil, aventuravam-se pelas regiões ignotas conjeturando a existência de criaturas fabulosas e mundos fantásticos.
Outro fator foi o desenvolvimento técnico que levou o aperfeiçoamento da arte da navegação, facilitando o projeto português de expansão marítimo comercial, permitindo navegações a grandes distâncias isso graças a importantes instrumentos como o quadrante e o astrolábio que possibilitou que os navegantes pudesse se orientar pela posição dos astros facilitando a localização de suas embarcações, além de mapas mais elaborados, existiu também a caravela uma embarcação mais leve que permitiu viagens mais rápidas e mais longas.
Finalizando, a outra característica que fez com que os portugueses se lançassem ao mar foi o interesse por ouro e especiarias, o primeiro era usado como moeda, em decorações de palácios e igrejas e também em confecções de roupas. Fatores esses que tornam fácil a compreensão pela busca do ouro, já as especiarias como a pimenta servia para disfarçar o sabor dos alimentos, o que a
tornava bastante cara, no entanto nem só a pimenta era comercializada existiam outros tipos de condimentos como: a noz