Expansão Marítima Portuguesa
A expansão marítima Portuguesa pelos oceanos não foi motivada apenas por fatores econômicos, havia razões religiosas, políticas e sociais. Faoro (2000), a posição geográfica estratégica favorecia a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o norte da Europa.
Os fatores que mais contribuíram para o pioneirismo de Portugal foram: a posição geográfica que Portugal ocupava na Península Ibérica e uma larga faixa costeira voltada para o Oceano Atlântico.
Segundo Boxer, 2002, Portugal possuía um comercio Marítimo descrito por historiadores como modesto, porém, em continuo e sólido desenvolvimento (FAORO, 2000). Lisboa como principal centro comercial marítimo Português. A associação de portugueses e estrangeiros fazia com que Portugal se apresentasse como o centro das transações mundiais no comércio. Operações comerciais que iam além do transporte e do comércio de mercadorias, arrecadação de impostos e os montantes negociados nos contratos reais. Segundo Faoro, 2000, a presença desses negociantes e as transações por eles realizadas foi o impulso para as navegações costeiras e posteriormente as ultramarinas. O fator que favoreceu Portugal na empresa ultramarina em relação aos demais reinos europeus foi a sua posição geográfica somado a outros fatores determinante para o pioneirismo português na aventura pelas terras além mar.
Século XV Porto de Lisboa, principal entreposto comercial, atraia comerciante e navegador de vários países da Europa, estabelecendo o comércio de transporte. Produtos como sal, peixe, vinho, azeite, frutas, cortiça, favas e couros partiam para Flandres, Inglaterra, Mediterrâneo; chegavam trigo, tecidos, ferro, madeira, ouro, vindos do Marrocos (BOXER, 2002).
O reino de Portugal teve sua origem marcada pela guerra e pelo encontro de outros povos que exerceram grandes influencia na cultura portuguesa, por exemplo: na arquitetura, técnicas e utensílios, introdução e intensificação no plantio do limão e da laranja. Essa