Exodo rural
É preciso equipar as cidades de pequeno e médio porte de modo que seus habitantes tenham suas necessidades satisfeitas e não precisem servir-se de centros maiores
Se o êxodo rural é apontado como uma das principais causas da urbanização acelerada no Brasil, a solução do problema está:
- na revitalização do trabalho no campo, com aumento da demanda de empregos;
- com o melhor e mais adequado uso da terra;
- com a adoção de um modelo descentralizador, que permita o desenvolvimento de pequenos e médios núcleos de produção (industrial e agroindustrial) e que, além disso, adote e encampe a vocação natural da região, funcionando como fixador do homem à terra, como premissa à implementação de uma política de uso do solo urbano adequada a cada região.
É necessário que o governo não se preocupe apenas com o planejamento urbano dissociado das áreas rurais que os envolvem; é recomendável colocar-se em prática um planejamento integral, em que seja contemplado o âmbito municipal, o regional e o nacional.
Não se trata de diminuir a importância que os controles preventivos – tais como a definição do uso do solo urbano – exercem na melhoria e manutenção da qualidade de vida. Evidentemente, estes são fundamentais; entretanto, observa-se que o Estado tem-se mostrado incapaz de controlar a ocupação desordenada, gerando, freqüentemente, conflitos insolúveis.
É preciso equipar as cidades de pequeno e médio porte de modo que seus habitantes tenham suas necessidades satisfeitas e não precisem servir-se de centros maiores.
Um tema de maior relevância é o da reforma agrária.
Ocupa desde há muito a atenção do povo, o discurso dos governantes e as páginas dos jornais, mas sua implementação continua tão inatingível como sempre.
É uma possibilidade descartada e combatida pelos grandes proprietários, que, em aliança com o capital financeiro – hegemônico na estrutura do poder – tem conseguido