exodo rural
Os conflitos recentes na África e noutras regiões do mundo são outra causa do êxodo rural, fazendo com que milhões de pessoas engrossem o exército de desempregados e marginais nas grandes cidades. Ainda outra causa são os desastres naturais, como ciclones e secas, que deixam as populações rurais sem meios de subsistência e as empurram, muitas vezes de forma permanente para as cidades.
Estes fenômenos estão ligados à falta de políticas de desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção de infraestruturas básicas - estradas, escolas e hospitais.
Logo após o início de sua colonização, a economia brasileira era baseada no extrativismo e na monocultura. O primeiro ciclo foi o da cultura da cana de açúcar, iniciado em 1532; o plantio foi seguido de um grande desmatamento da área de mata atlântica na região nordeste, cujo clima é extremamente variável há milênios, ora com secas imensas, ora com grande índice pluviométrico. Em função disso, o desmatamento só veio a aumentar as variações climáticas, agravando os fenômenos da chuva.
Engenhos de cana de açúcar, as sementes de café e a borracha[editar | editar código-fonte]
Em 1628, existiam em pleno funcionamento cerca de 235 engenhos no Nordeste, empregando milhares de pessoas que operavam no plantio, cultura, queima, corte, colheita, transporte e esmagamento do vegetal. No Sul, em 1727, Francisco de Mello Palheta traz as primeiras sementes de café ao país, que, em futuro não muito distante, seriam aclimatadas e plantadas em grande quantidade, tendo seu ciclo e causando o êxodo de massas humanas e grande desenvolvimento. Na mesma época, já na região Norte, na Amazônia, o francês Charles Marie de La Condamine, em 1735, descobriu a borracha, no início uma curiosidade, em seguida, sua comercialização e exportação teria um aumento significativo. Pela sua característica de produção, a borracha exigia quantidade substancial de pessoas em seu processamento, desde a retirada da seiva da