Existência de deus
Quando as provas da existência de Deus é ordenadas, relacionadas e diferenciadas é possível separá-las como argumentos a priori e argumentos posteriori. Segundo Kant o conhecimento a priori é aquele que logicamente independe de uma fato de experiência; o conhecimento a posteriori é aquele que depende da experiência. Para os escolásticos as demonstrações a priori é aquelas que concluíam do ontologicamente anterior, como a causa para o posterior efeito, ou como a natureza para suas propriedades. Inversamente refere a demonstrações a posteriori, quando aquelas que concluíam do ontologicamente posterior, como a propriedade e o efeito para a natureza ou causa.
As provas a posteriori da existência de Deus é consideradas viáveis, se estruturam com a alegação de um fato concreto, interpretado em função de princípio geral; através deste princípio, o fato reclama uma explicação que se dá mediante a aceitação de uma razão - DEUS. A mais conhecida das provas a posteriori é a de Tomás de Aquino, as cinco vias; depois tratarei das provas a posteriori. A prova a priori da existência de Deus se estabelece em uma consideração de conceitos, sem base em fatos a explicar. O argumento ontológico para a existência de Deus é uma razão a priori que procura provar a existência de Deus usando a razão única, provando com um silogismo, isto é, apenas com a intuição e a razão. O argumento ontológico foi elaborado pela primeira vez pelo filósofo medieval Avicena (980 - 1037); seu nome é Ibn Sina, foi filósofo e médico persa , considerado o maior filósofo islâmico do período. Ele procurou relacionar as doutrinas de Platão e Aristóteles; utilizou-se das ideias aristotélicas para provar a existência de Deus declarando que Nele ( Deus) a existência e a essência são iguais; sendo que, Deus é igual à sua essência e fonte do ser de outras coisas. Em sua metafísica, Deus