A existência de deus
3º Milênio da Era Cristã
1º Ano Natalino
A EXISTÊNCIA DE DEUS
1. Às vezes, principalmente quando estamos em situações de necessidade, dor, dificuldade, desespero, aflição, muitos de nós nos deparamos com a mente confusa, inquietações ideológicas e somos levados a questionamentos existenciais, até mesmo a duvidarmos da existência de Deus, fazendo perguntas do tipo: Deus existe? Como podemos provar e comprovar sua existência? Porque e para quê existimos? Como e para quê o Universo foi criado? Estas têm sido as pergun-tas de milhões e milhões de pessoas em todo o mundo.
2. Estas perguntas e desatinos podem ensejar algumas respostas, mas, considerando que, se a Belíssima Criação que nos rodeia e da qual fazemos parte, do ar que respiramos e não vive-ríamos sem ele, tudo isso não é convincente o suficiente, por si só, para o homem ter a convicção de que a existência de Deus é inexoravelmente inegável, muito menos poderão sê-lo os escritos e palavras humildes de um simples semelhante, por mais que se empenhe em demonstrá-lo com bela redação, tratados, convenções, exegeses ou fortes textos esclarecedores.
3. Assim, quando afirmamos que Deus existe, necessário se faz acompanhar tal assertiva com uma proposição desvinculada de toda idéia que O limite ou impeça concebê-Lo em sua i-mensidão, magnificência, perfeição, onisciência, onipresença, onipotência e infinitude. Partindo do princípio de que a Causa Primária e absoluta de tudo e de todas as coisas é Deus e não tendo a nosso alcance nenhum ser visível a quem possamos atribuir o ato da Criação Universal, é lógico e natural que reconheçamos Deus como Supremo Criador. Mas a capacidade para considerar sua existência não depende dessa existência em si, senão da capacidade de cada um de nós, seres humanos, reconhecê-la, sentí-la intimamente e experimentá-la, vivenciá-la individualmente, admirando-O em sua excelsitude e grandeza.
4. Existem duas coisas que,