Exercício físico no envelhecimento
O exercício físico na velhice atua de diversas formas no corpo, ajudando a evitar inúmeros problemas que aparecem com a idade. Os exercícios físicos proporcionam:
• Efeito antienvelhecimento das células, que acontece com a exposição aos raios solares, ventos, poluição, agentes químicos. Aos 20 anos, começam a aparecer os primeiros sinais do tempo. Surge o aparecimento de marcas muito finas, principalmente ao redor dos olhos e da boca. Aos 30 anos, as primeiras rugas começam a ser mais notadas, e começa o processo de diminuição da densidade cutânea, perda de firmeza e elasticidade, afetando o contorno do rosto. Aos 45 anos, linhas de expressão e rugas ficam acentuadas. Ocorre uma alteração na produção das fibras de colágeno, a elastina aumenta, e as fibras desorganizam-se. A renovação celular torna-se irregular, a pele vai perdendo cada vez mais sua hidratação natural. Já aos 60 anos a pele se torna mais fina, flácida, frágil, desidratada e desprotegida.
• Antienvelhecimento musculoesquelético, que é adquirido com o tempo, de acordo com o envelhecimento.
O exercício físico, dentre outros fatores, pode retardar o declínio das funções vitais. Podemos citar algumas modificações naturais no sistema musculoesquelético que acontecem após os 50 anos de idade:
• Diminuição do número de fibras musculares e diminuição da força. • Diminuição da quantidade de colágeno total nos tendões e ligamentos, causando diminuição da capacidade de resistir às forças de tensão. • Diminuição da síntese de proteínas funcionais • Aumento do colágeno muscular, causando diminuição da flexibilidade. • Perda de massa óssea (homens: 0,4%/ano, mulheres: 1 a 7%/ano). • Diminuição do conteúdo de condrócitos (células da cartilagem)
Podemos citar algumas razões para praticarmos exercícios na 3ª idade:
• Manutenção da independência das atividades de vida diária • Continuação das atividades recreacionais,