Exercicio de poder a partir de Maquiavel e Hobbes
Maquiavel:
A teoria política do bom governo para Maquiavel, rompe com a concepcao de um poder ideal. O conceito de “natureza humana” surge como epicentro da questao, sob a qual sustenta-se a busca pela melhor forma possível de organizacao politica em cada conjuntura. Partindo de tais pressupostos, as condutas mais convenientes de organizacao do Estado e da adocao de medidas políticas recaem sobre uma luta incessante contra sua degenerescencia. Trata-se, portanto, de uma luta da “virtú”contra corrupcao. A condicao de “natureza humana” interpoe por si só , um impecilho à existencia de hierarquias. O governo fez-se necessário , primeiramente, para coibir a relacao natural e social violenta entre os indivíduos, instituindo-se como condicao harmonica e de seguranca. Ademais, outra funcao primordial paira-se na necessidade da sociedade em ser dirigida e orientada para determinados objetivos e funcionalidades. Maquiavel canaliza seu ideal à República de Roma, transbordadando para realidade local o cidadao inserido numa dialética de apostos (mas nao do senhor e do servo), cuja articulacao se dá em torno de interesses distintos. Assumindo Roma como modelo republicano, Maquiavel aceita a execlusao dos escravos e das mulheres, mas ve nos plebeus, o cidadao republicano por excelencia. A ética republicana vincula-se à posse da virtú, que por sua vez, consiste na posse das qualidades necessárias à manuntencao da liberdade e auto governo. O Estado misto, em sua forma republicana seria portanto a melhor forma de organizacao, permitindo o exercício do bom governo. Tal inferencia se mostra válida por este regime político agregar mais consoantes com a “natureza humana” do que as demais.
Hobbes:
Para hobbes, por sua vez, o exercício do poder político se embasa em uma única maneira de instituir um poder comum, conferindo toda sua forca à um só homem ou à uma assembléia de homens que possa canalizar diferentes desejos. Fato que se dava por