Filosofia
1 – Maquiavel 3
2 – Hobbes 4
– Thomas Hobbes, Leviatã. 4
3 – Montesquieu 5
4 – Locke 6
5 – Rousseau 7
Indivíduo, sociedade e pensamento político sob a ótica de Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, Locke e Rousseau.
Breno Pimentel, Lucas Fonseca, Luiz Quirino, Júlio Cesar, Victor Souza 3º TI.
1 – Maquiavel
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O príncipe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário.“
– Nicolau Maquiavel, O Príncipe.
Para Maquiavel, o homem quando em sociedade não rompe com sua natureza, o que se verifica é um manifesto das qualidades intrínsecas ao homem como a lógica das relações políticas, justificando a mesma como disputa na qual a única chance de paz se faz pela imposição da força de um príncipe. O mundo não é domado, portanto, pela razão, mas sim pela força. A partir disto, podemos notar que este pensador italiano julgava que “o príncipe” deveria simplesmente abandonar o controle dos pressupostos morais para que tivesse condições de imperar.
Em síntese, Maquiavel apresenta um indivíduo que supera sua própria natureza em benefício da humanidade. A ele, é atribuído o título de inaugurador da modernidade política, na medida em que foi o primeiro a conceber as relações políticas sem metafísica.
2 – Hobbes
“(...) ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. (...) quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza.” – Thomas Hobbes, Leviatã.
Hobbes descreve um movimento de passagem de um estado de natureza do homem, considerado sob seus aspectos negativos, para um estado de sociedade, um lugar de possibilidade de ruptura das ligações do homem com sua própria natureza,