Excluídos na idade média
Antonio Luiz Lada
Jaqueline do Rocio Martins
Lindinalva Aparecida Machado
Maria Lucia Manfron Favoretto
Professor-Tutor Externo Sonia Cristina Rado
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
HID 0282 – Prática do Módulo III
27/11/2013
RESUMO
Para compreender como se deu o processo de exclusão na sociedade, é necessário analisar as origens dos excluídos. Na Idade Média, as mulheres eram totalmente submissas aos seus maridos, cumprindo o que a igreja pregava, onde Maria, mãe de Jesus era o exemplo de mulher perfeita e, portanto, as mulheres da sociedade deveriam espelhar-se em Maria, ou seriam taxadas de prostitutas e pecadoras. Os trabalhadores do campo, conhecidos como servos, se submetiam a condições desiguais de sobrevivência, pagando taxas, impostos e cumprindo exigências abusivas aos seus senhores. Os doentes, acometidos principalmente da peste bubônica e da lepra eram afastados de seus familiares, deixados nas florestas ou em lugares onde não tivessem qualquer contato com outras pessoas. A igreja não admitia o desenvolvimento da medicina e ainda associava as doenças aos desvios da alma e ao pecado e, portanto, os sacerdotes faziam o diagnóstico das doenças. As bruxas, comunidades que adoravam animais ou plantas, faziam adivinhações pelas cartas (cartomancia), consultas aos mortos (necromancia) ou encantamentos, considerados hereges pela igreja, eram perseguidos e até condenados a morte na fogueira. Nos dias de hoje não houve muitas mudanças, somente acrescentaram-se mais grupos excluídos na sociedade. Trata-se do universo da saúde, educação, segurança, trabalho, diversidade, entre outros, onde as políticas públicas nem de longe atendem suas necessidades e onde a divisão de classes mantem, principalmente os pobres, em condições de inferioridade e tratamento desumano.
Palavras- chave: Desigualdade. Igreja. Dominação
1. INTRODUÇÃO
Os Excluídos da Idade Média: Doentes, Mulheres, Servos,