A energia do trem-bala Existem duas técnicas para fazerem os trens ‘’levitarem’’. A EDS, que funciona por suspensões eletrodinâmicas, é a técnica capaz de atingir as maiores velocidades já registradas em linhas férreas, com pico de mais de 500 km/h e eletroímãs tanto no veículo quanto na linha férrea garantem essa velocidade. No entanto, o sistema consome muita energia elétrica e tem um custo elevado. Já a EMS, ou suspensão eletromagnética, utiliza eletroímãs apenas no trem, ou seja, um campo magnético de levitação é gerado por meio de energia elétrica, e suspende o veículo, e um segundo campo magnético, conhecido como campo de deslize, é gerado para impulsionar o trem. Esse segundo ímã ‘’afasta’’ a composição da estação atual em direção ao destino, sem atrito, o veículo poderá viajar a 350 km/h. Em caso de falta de energia, o trem continua flutuando e em movimento graças a um sistema auxiliar de baterias que fornecem a eletricidade suficiente para chegar à próxima estação em segurança. No outro sistema, uma evolução dos trens comuns, a implementação é mais barata do que no sistema MagLev, apesar dos altos custos necessários para se fazer um trajeto mais linear e sem curvas muito fechadas, o que implica na construção de túneis e pontes. Sem as curvas, todo o sistema ganha em estabilidade, o que afasta o risco de descarrilamento, Além disso, a fabricação dos trilhos é feita de forma contínua, sem emendas, para que a viagem seja mais confortável para o passageiro e mais rápida do que em trens comuns. Em ambos os sistemas, o ‘’combustível’’ dos trens é a eletricidade. Na levitação, ela é necessária para gerar os campos magnéticos. Já na evolução dos trens comuns, a energia alimenta a viagem por meio de cabos de alta tensão suspensos sobre os vagões ou por um terceiro trilho, semelhante aos do metrô. Impactos Ambientais Este termo se refere aos impactos excessivos que afetam a saúde, o bem-estar da população, as condições estéticas e sanitárias do