Evolução histórica de saúde mental
4- Reforma psiquiatra e política da saúde mental no Brasil
- O louco já foi visto pela população de diversas formas, como a gente já sabe, já foi motivo de chacota, possuído, marginal, entre outros.
Eu vou falar sobre a reforma psiquiátrica e políticas da saúde mental no Brasil. - renascença
Na Renascença, os loucos eram banidos dos muros das cidades europeias e eram condenados a andar de cidade em cidade ou colocados em navios que vagavam sem destino, chegando, por acaso, a algum porto.
- idade media
Mas, desde a Idade Média, os loucos são confinados em grandes asilos e hospitais (inválidos, portadores de doenças venéreas, mendigos). Nessas instituições, os mais violentos eram acorrentados; a alguns era permitido sair para mendigar.
- sec XVIII, phillipe pinel , sua política de tratamento e como foi esvaziada das ideias originais
No século XVIII, Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria, propõe uma nova forma de tratamento aos loucos, libertando-os das correntes e transferindo-os aos manicômios, destinados somente aos doentes mentais. Várias experiências e tratamentos são desenvolvidos e difundidos pela Europa.
O tratamento nos manicômios, defendido por Pinel, baseia-se principalmente na reeducação dos alienados, no respeito às normas e no desencorajamento das condutas inconvenientes. Para Pinel, a função disciplinadora do médico e do manicômio deve ser exercida com firmeza, porém com gentileza.
No entanto, com o passar do tempo, o tratamento moral de Pinel vai se modificando e esvazia-se das idéias originais do método. Permanecem as idéias corretivas do comportamento e dos hábitos dos doentes, porém como recursos de imposição da ordem e da disciplina institucional. No século XIX, o tratamento ao doente mental incluía medidas físicas como duchas, banhos frios, chicotadas, máquinas giratórias e sangrias.
Daí, aos poucos, com o avanço das teorias organicistas, o que era considerado como doença moral passa a ser