Saúde ou doença mental a questão da normalidade
Palavras – chave: doença mental, abordagens; reforma fator social.
Introdução
A doença mental é um mau funcionamento das atividades psíquicas, sendo esta, portanto própria ao individuo, porém que pode ser influenciada de alguma maneira pelo meio em que este se insere, bem como pelas circunstâncias emocional ou social as quais este se encontra submetido. “A psiquiatria clássica considera os sintomas do distúrbio mental como sinal de um distúrbio orgânico. Isto é, doença mental é igual à doença cerebral. Sua origem é endógena, dentro do organismo, e refere-se a alguma lesão de natureza anatômica ou distúrbio fisiológico cerebral” (livro Psicologias. ANA M. BAHIA BOCK. Pág. 464) sob as perspectivas psicológicas e da psiquiatria social Bock destaca, que para a primeira as doenças mentais definem-se a partir do grau de perturbação da personalidade, isto é, do grau de desvio do que é considerada como comportamento padrão ou como personalidade normal. Neste caso, as psicoses são consideradas como distúrbios da personalidade total, envolvendo o aspecto afetivo, de pensamento, de percepção de si e do mundo. Para a segunda, a doença mental é uma construção da sociedade, isto é, que a doença mental não existe em si, mas é uma idéia construída, uma representação para dar conta de diferenciar, isolar determinada ordem de fenômeno que questiona a universalidade da razão. Nessa