evolução figura comerciante
Na época feudal, a base da economia era a agricultura e a paisagem dominada pelos castelos. A partir do século XII, o comércio e as cidades passaram a ocupar essa posição. A cidade se converteu num lugar ideal para desenvolver trabalhos manuais e comercializar os produtos fabricados. Nas cidades, a população encontrava proteção contra os abusos do senhor feudal, além de uma diversidade de serviços concentrados num só local. Com o aumento da população, ampliaram-se as muralhas das cidades antigas e novas cidades também foram criadas. Em suma, as cidades voltaram a ser o motor do desenvolvimento europeu, depois de vários séculos de supremacia do mundo rural. Uma modalidade de venda e compra de diversos produtos era a permuta ou escambo. A cada produto, como um tecido, era atribuído um valor. Em troca recebia-se outro produto ou vários que tivessem o mesmo valor do tecido. Essa modalidade de transação, muito comum no início da Idade Média, foi desaparecendo com a introdução da moeda.
Ainda na idade média, o termo empreendedor foi utilizado para aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Sendo que este não assumia grandes riscos, apenas gerenciava os projetos através da utilização dos recursos disponíveis, quase sempre oriundos do governo em questão. A primeira relação efetiva entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreu no século XVII, onde era estabelecido um acordo entre governo e empreendedor para execução de serviço ou fornecimento de um produto. Com preços prefixados, os lucros ou prejuízos provenientes destas transações, eram atribuídos exclusivamente aos empreendedores. A definição portanto, era como alguém que corria riscos, através da observação dos comerciantes, fazendeiros, artesãos e outros proprietários individuais compram a um preço certo e