evolução das especies - zootecnia
O princípio da evolução postula que as espécies que habitaram e habitam o nosso planeta não foram criadas independentemente, mas descendem umas das outras, ou seja, estão ligadas por laços evolutivos (NATURAL, 2000).
A primeira teoria sobre a evolução das espécies é elaborada pelo naturalista francês
Lamarck em 1809 (ano em que nasce Charles Darwin). A capacidade dos seres vivos de mudar e evoluir já havia sido observada e registrada por muitos estudiosos, mas é apenas com
Lamarck que surge a primeira hipótese sistematizada. Lamarck diz que os seres vivos evoluem “sem saltos ou cataclismos” de forma “lenta e segura”. Para se adaptar melhor ao meio, os seres vivos se modificam a cada geração. A girafa, por exemplo, teria desenvolvido um pescoço comprido para se alimentar das folhas de árvores muito altas. Os órgãos que são menos usados atrofiam, de geração em geração, e desaparecem. Para Lamarck, as características que um animal adquire durante sua vida podem ser transmitidas hereditariamente. Um animal que perde parte de sua cauda, por exemplo, pode ter filhos com a cauda curta (UNIVERSITÁRIO, 2001).
Alguns anos mais tarde após a teoria de Lamarck, outra teoria sobre a evolução foi elaborada, agora por Charles Darwin que possuem conceitos válidos até hoje, O darwinismo.
Suas principais contribuições foram: estabelecer o conceito de seleção natural (sobrevivência dos mais adaptados, que deixam assim maior prole e aumentam de número na população) e estabelecer que todas as espécies, incluindo o homem, têm um ancestral comum. Apesar de o conceito de seleção natural ser válido até hoje, a teoria de Darwin não explica corretamente a origem e transmissão das variações. O neodarwinismo ou teoria sintética é a teoria atualmente aceita para explicar a evolução. A teoria emprega os conceitos de mutação, variedade genética, seleção natural e isolamento geográfico e reprodutivo, entre outros. A mutação é uma alteração na sequência de bases