Evolução da qualidade
A preocupação com a qualidade não é fato recente. Conforme ressalta Paladini(1995). Desde a antigüidade, pode-se observar os esforços para o alcance da qualidade. A Idade Média é marcada pelo surgimento dos operadores de controle da qualidade e pela definição dos padrões de qualidade. Barçante(1998) traça a evolução da qualidade até nossos dias através de quatro eras:
Era da inspeção: compreendida entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Nesta época a Qualidade tinha por objetivo a inspeção, onde um ou mais atributos de um produto eram examinados, medidos ou testados, a fim de assegurar sua Qualidade. Assim, como descreve Paladini “toda ênfase do Controle da Qualidade esteve voltada para os procedimento da avaliação da qualidade de produtos e serviços, com a estruturação de técnicas de inspeção” (Paladini, 1995, p. 33).
Era do Controle Estatístico da Qualidade: as décadas de 1930 e 1940 foram marcadas pela utilização das aplicações estatísticas nos processos produtivos. Um grupo de pesquisadores composto por nomes como W. A. Shewart, Harold Dodge, Harry Roming, G.D. Edwards e, posteriormente, Joseph Juran, dedicou boa parte de seus esforços em pesquisas que levaram ao surgimento do Controle Estatístico de Processo (Barçante, 1998). Além disso, Shewart desenvolveu o Gráfico de Controle de Processo, uma poderosa ferramenta até hoje largamente utilizada.
Paladini(1995) menciona que o maior desenvolvimento da década de 30 foi a utilização em maior escala das técnicas de aceitação por amostragem, enquanto que, a década de 40 marca o nascimento oficial do Controle Estatístico da Qualidade, que formalizou as técnicas desenvolvidas em anos anteriores.
Era da Garantia da Qualidade: entre 1950 e 1960, os trabalhos publicados ampliaram o campo de abrangência da Qualidade. A ênfase passou a ser a prevenção. Barçante (1998) coloca que quatro movimentos principais compõem esta era:
• A quantificação dos custos da