EVOLUÇÃO CAPITAL HUMANO
INTRODUÇÃO
O período posterior à Revolução Industrial foi marcado por uma grande transformação nos processos de produção artesanal e manufatureiro nos países da Europa, dando início ao incremento da produção fabril, tendo como viabilização a indispensável necessidade da força do trabalho humano, apresentando como fundamentos principais o enfoque nas tarefas e processos, abalizados no objetivo de alcançar maior rendimento em menor tempo, bem como o contexto da departamentalização e a estrutura organizacional, como vias da obtenção da otimização do desempenho das atividades operacionais (CHIAVENATO, 2003).
A visão do operário nos primórdios das unidades fabris não compreendia indivíduos dotados de necessidades físicas e psicológicas, mas, enquanto parte integrante da máquina, observando apenas o aspecto de extrema racionalização dos processos. O operário recebia conforme seu nível de produtividade e era responsabilizado financeiramente por perdas que proporcionava à organização. Torna-se imprescindível a análise das condições precárias em que se submetiam homens, mulheres e crianças na estrutura física das empresas entre o fim do século XIX e meados do século XX, substituindo a produção artesanal pela mão de obra mecanizada (BERNARDES e MARCONDES, 2003).
Observa-se que no decorrer do século XX, ocorrem mudanças significativas, sobretudo no campo teórico administrativo organizacional, incitadas pelo aumento das inovações tecnológicas mundiais, consequentemente com as influências dos fatores externos, ocasionaram às organizações mudanças radicais no trato com os indivíduos, desempenhando absoluto domínio sobre a ideia e administração da gestão de pessoas, ficando claro a evolução do conceito de capital humano e gestão de pessoas, e como as influências de tais teorias ainda predominam nas organizações atuais (PEREIRA, COUTINHO e JOHAN, 2003). Dinâmica
Com o constante dinamismo das mudanças que o ambiente