Evolucionismo e criacionismo
Texto Nº 1
Em defesa do evolucionismo
A vida na Terra é um rio que começou a correr há 3,5 bilhões de anos e chegou até nós, no meio de uma diversidade espetacular: leões, mosquitos, coqueiros, algas e dezenas de milhões de outras espécies. Veja o caso dos dinossauros. Dominaram o planeta por mais de 200 milhões de anos e sumiram num piscar de olhos, varridos por um meteoro que abriu uma cratera de dez quilômetros no México. (...)
Indiferente à tragédia dos desaparecidos, o rio da vida seguiu seu destino impiedoso de formar novas espécies e abandoná-las à própria sorte. Estima-se que as 30 milhões de espécies que existem hoje correspondam a apenas 1 % das 3 bilhões que já existiram. O resto foi extinto. Há uma fração de minuto evolucionário, na África, surgiu um primata diferente dos macacos comuns: era grande e não tinha rabo. Esse ancestral teve vários descendentes: orangotango, é o mais velho, apareceu há 12 milhões de anos. (...) Com os chimpanzés, por exemplo, compartilhamos mais de 98% dos genes. A explicação para serem eles quem são e nós o que somos fica por conta de menos de 2% dos 100 mil genes que constituem nosso patrimônio genético.
(VARELLA, Drauzio. Macacos. p.8-10. Adaptado.)
Texto Nº 2
Em defesa do criacionismo
É difícil acreditar no evolucionismo. Ou seja, na série fantástica de transformações que somos forçados a imaginar que teriam ocorrido em um passado distante.
Mas o que mais preocupa é que, habituados a consumir as “verdades” ditadas pela TV e por outros meios de comunicação, as pessoas não duvidam das informações que recebem. E nem imaginam as dificuldades científicas para provar que as mudanças de que falam os evolucionistas de fato ocorreram. O mesmo acontece com os cientistas que aceitam a teoria evolucionista sem questionamento. A razão disso é que os evolucionistas acreditam ter respostas definitivas para três importantes perguntas: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?