evasão
Nada mais é que a cobrança de impostos, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo governo para pagar suas contas. No Brasil, a carga tributária é em torno de 35% do PIB, uma forma de medir o impacto dessa coleta é compará-la com o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre impostos e PIB é chamada de carga tributária, isso significa que os cofres públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país produz.
O Brasil tem a carga tributária mais pesada entre os países emergentes e mais alta até que Japão e Estados Unidos. Só fica atrás para o bem-estar social europeu, onde o imposto é alto, mas a contrapartida do governo isso é amenizado pela prestação de serviços públicos de excelência, além de pesada, a tributação no Brasil é também complexa e injusta, ao mirar o consumo, penaliza as faixas de menor renda.
Segundo a revista Caros Amigos (edição de fevereiro/2014) publicaram a reportagem mostrando vários dos desarranjos da política fiscal brasileira. Ela se inicia com uma declaração do consultor Amir Khair, mestre em finanças pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmando haver estudos mostrando que brasileiros com renda até dois salários mínimos gastam até 49% de seus rendimentos com tributos, os que recebem acima de 30 salários mínimos despendem apenas 26%, assim é que, vista de modo descontextualizado, a carga de impostos no Brasil, equivalente a 35% do PIB, pode ser considerada alta, nos países mais ricos equivale a 50% e nos mais pobres 20% do PIB, no entanto, quando se observa que essa carga recai sobre os ombros dos mais pobres, a situação exige outro tipo de abordagem, mais da metade de tudo o que o Estado arrecada – anota a Caros Amigos – vem de impostos sobre os produtos, pagos indistintamente por toda a população, independentemente de seu nível de renda.
Observe-se ainda que o Brasil aparece em 15º lugar na lista dos países com maior carga