Eutanásia

A eutanásia sob um novo olhar
O novo código penal que está tramitando trás uma nova analise sobre eutanásia: art.
122 §1º O juiz deixará de aplicar a pena avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima.
É importante a discussão acerca da eutanásia por ser um tema novo e com diversas opiniões de juristas, diante do termo eutanásia encontramos 3 classificações distintas que são elas a eutanásia, ortotanásia e distanásia. Cada uma tem características e formas diferentes de interrupção da vida, antes de abordar o foco da análise é importante classifica-las e explicar como elas funcionam.
A eutanásia é uma palavra grega que significa morte boa ou morte digna, ela se caracteriza pela interrupção da vida do paciente antes da fase terminal da doença, ou seja, o paciente se encontra em perfeito estado mental e com diagnostico de um doença incurável e terminal, no caso da ortotanásia o paciente já está no começo do estágio da morte e existe uma interrupção no seu tratamento para que a fase da doença seja completa com a morte e na distanásia ocorre o oposto aos outros pois a vida do paciente é prolongada até o último segundo ainda que tenha sido diagnosticada sua morte cerebral por exemplo.
O que está ligando todas as fases da eutanásia é justamente o fato do paciente possuir uma doença que é progressiva, incurável e terminal. Existe uma discussão muito extensa diante deste assunto e nos dias atuais a eutanásia é considerada uma pratica proibida de acordo com a lei brasileira, sendo caracterizada como crime.
Mas existem diversas controvérsias em relação ao tema, a maioria dos médicos e parte dos juristas acreditam que o direito a vida é superior e um bem que o estado deve salvaguardar, mas ao mesmo tempo outra parte defende a legalização da eutanásia considerando o princípio da dignidade da pessoa humana como basilar se todos os direitos fundamentais, eis que surge a pergunta... Até que ponto vale a