Eutanásia
Definição do problema
Antes de abordarmos o assunto é importante sabermos que a palavra eutanásia significa “morte feliz” ou “morte boa”.
Este tipo de prática, que na maioria das vezes é usada em nome do “alívio” do paciente, com o objetivo de acabar com o sofrimento do paciente, tem sido discutido e criticado desde sempre, mesmo sendo legalizado em alguns países não é considerada uma prática que atenda os padrões de ética da sociedade humana.
O ato de matar ou de deixar morrer, que consiste na eutanásia, fomenta um conflito ético e moral que mexe com a opinião pública e faz com que a sociedade se questione:
_ É possível, moral e eticamente, que se solicitem medidas ativas para acelerar a morte de pacientes terminais como, por exemplo, injeções letais em nome da redução do sofrimento do paciente e da família?
_ É possível, moral e eticamente, que se solicite o desligamento de aparelhos que mantêm pacientes terminais vivos, a fim de, passivamente, abreviar suas vidas em nome da redução do sofrimento do paciente e da família?
Com base nas perguntas acima se identifica dois tipos possíveis de eutanásia, a ativa, quando se toma uma ação direta para abreviar a vida do paciente e a passiva, que consiste em deixar de usar os meios disponíveis para manter o paciente vivo, ou seja, ativa que consiste em matar e passiva que consiste em deixar morrer.
No primeiro instante parece claro e lógico que a primeira situação implica em um desvio ético, matar um paciente de forma ativa e a segunda situação não parece se classificar como sendo um desvio de ética, pois é apenas o ato de abster-se de tratar, a morte, neste caso, é apenas consequência.
Mas a final de contas, qual é a diferença entre matar e deixar morrer? A eutanásia por si só se constitui em um ato que fere qualquer tipo de conduta ética e legal?
O ato de promover a morte antes do esperado por motivo de compaixão, e diante de um sofrimento penoso, e insuportável continua sendo