Eutanásia
Eutanásia
Problemas da Cultura Cientifico-Tecnológica
Kátia Porões Monteiro
23-05-2013
Agrupamento de Escolas de Trancoso
Escola Gonçalo Anes Bandarra
Eutanásia
Disciplina de Filosofia
Trabalho realizado por:
Kátia Monteiro
Índice
Introdução
No âmbito da disciplina Filosofia, escolhi tratar do tema eutanásia porque é bastante atual e porque levanta muitos problemas éticos. A eutanásia pode ser vista como uma imposição da sociedade já que as pessoas que estão quase a morrer são por vezes consideradas um “estorvo”.
A palavra eutanásia é composta por duas palavras gregas “eu” e “thanatos”. Etimologicamente eutanásia significa morte suave, morte doce ou morte tranquila. Ela implica necessariamente a intenção expressa de antecipar a morte em relação ao que sucederia pela evolução natural das coisas. Não existindo essa intenção, não existirá eutanásia. É assim que a designação de eutanásia passiva (não provoca propositadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, juntamente com a suspensão de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por morrer; não há por isso um ato que provoque a morte mas também não há nenhum que a impeça como na distanásia) se torna irrelevante e até despropositada, já que a abstenção de uma terapêutica sem esperança, num doente terminal, não pode ser considerada eutanásia. Do mesmo modo, a eutanásia voluntária ou ativa (na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar e a termo o ato), mesmo a pedido do doente, não será mais que homicídio a pedido ou ajuda ao suicídio, mas sempre ato ilícito sob ponto de vista moral médica.
Independentemente da forma de eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não (tanto em Portugal como no Brasil esta prática é considerada ilegal e a sua legalização só tem vindo a ser realizada devido ao desenvolvimento