Eutanásia
Este trabalho aborda o tema eutanásia. Esta pode ser entendida por “Suicídio Assistido” ou “Morte Voluntária”. Este tema já vem a ser debatido desde há muitos séculos atrás, contudo continua a ser controverso e chocante, uma vez que interfere com determinados princípios (éticos [Bioética*], religiosos, jurídicos...), assim como choca inevitavelmente com a concepção criada em redor do valor da vida e da dignidade humana.
Todos nós sabemos que o objecto deste trabalho é bastante conhecido, levantando assim inúmeros obstáculos no seu tratamento e na sua pesquisa. De facto, ele tem despertado o interesse de muitos indivíduos e dos mass media, daí que já tenham surgido vários debates bastante polémicas acerca deste assunto. Serão descritos alguns aspectos fundamentais para compreender melhor o tema e também serão avaliados e debatidos alguns presumíveis efeitos negativos e positivos deste tema.
Bioética
A Bioética é uma disciplina relativamente nova no campo da filosofia e surgiu em função da necessidade de se discutir moralmente os efeitos resultantes do avanço tecnológico das ciências da área da saúde, bem como aspectos tradicionais da relação de profissionais desta área e pacientes. A Bioética é um ramo da filosofia, mais especificamente da ética aplicada, e pode ser definida como ”o estudo sistemático das dimensões morais -incluindo uma visão moral, decisões, condutas e políticas das ciências da vida e cuidados da saúde, empregando uma variedade de metodologias éticas em um ambiente multidisciplinar”.
Eutanásia:
direito de matar ou direito de morrer
A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na actualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra pessoa para benefício desta. Este entendimento da palavra realça duas importantes características dos actos de eutanásia.