Eutanasia

1301 palavras 6 páginas
Eutanásia

O termo Eutanásia significa “boa morte”, “morte apropriada” ou “morte piedosa”, e foi proposto por Francis Bacon em 1623, em sua obra Historia vitae et mortis, podendo ser compreendida como morte serena e sem sofrimento, ao contrário de seu antônimo distanásia, uma morte lenta, ansiosa e com muito sofrer.
Trata-se de uma prática que tem por finalidade abreviar o sofrimento de pessoas em estado terminal ou vegetativo, sem possibilidades de cura, dando-lhes o direito a uma morte digna. Tal prática já era usada por povos antigos há muitos anos, contudo, para correntes contrárias de cunho religioso é tida como um crime, visto que, somente Deus pode retirar a vida dos indivíduos. Foi também muito usada como forma de eugenia por alguns líderes que defendiam tal ideia.
Existe na literatura atual, alguns conceitos sobre a Eutanásia, como seguem:
• eutanásia ativa: ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, com fins misericordiosos. Normalmente executada por parente próximo da vítima e, em alguns casos, pelo médico que a acompanha;
• eutanásia passiva (ou ortotanásia): suspensão do tratamento ou dos procedimentos que estão prolongando a vida de um doente terminal, com o objetivo de lhe abreviar a morte, sem sofrimento. Na maioria dos casos mantêm-se as medidas ordinárias, dentre as quais as que visam reduzir a dor, e suspendem-se as medidas extraordinárias ou as que estão dando suporte à vida;
• eutanásia de duplo efeito: ocorre quando a morte é acelerada como consequência indireta das ações médicas que são executadas visando o alívio do sofrimento de um paciente terminal, como a utilização de altas doses de remédios com o intuito de aliviar a dor, sabendo-se que o tratamento também traz como consequência a abreviação da vida do paciente;
• morte ou suicídio assistido: consiste na facilitação ao suicídio do paciente, onde o agente, normalmente parente próximo, põem ao alcance do enfermo terminal alguma droga fatal ou outro meio congênere.

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