eutanasia

Eutanásia voluntaria x Ortotanásia

A eutanásia voluntaria é quando a morte é provocada em razão de pedido do paciente, ou seja, a pessoa é morta em razão de sua própria vontade. Há filósofos que entendem, também, como sendo caso de voluntários pessoas que pedem antecipadamente para serem mortas, caso cheguem num estado em que seja impossível fazer o pedido, por exemplo pacientes com mal de Alzheimer.
Já a ortotánasia seria o meio termo, seria a ideia de promover a morte no momento certo (orto: certo, thanatos: morte), nem antes como ocorre na eutanásia, nem depois como na distanásia. Assim, a ortotánasia seria a opção de não submeter o paciente terminal a um procedimento que adiariam sua morte ao mesmo tempo comprometeria sua qualidade de vida. Assim, cabe a ortotánasia cuidados paliativos até a morte do paciente.
Como também, há aqueles que entendem a eutanásia como antecipação da morte, enquanto a ortotánasia seria morte correta, ou seja, aquela que ocorre pelo seu processo natural, em que medico ao invés de prolongar artificialmente o processo da morte ou antecipa-lo, deixa que este ocorra naturalmente.
Posição de Kant quanto a eutanásia
Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, embora acreditasse que as verdades morais se fundam na razão e não na religião, pensava, contudo, que o "homem não pode ter poder para dispor da sua vida", (kant, 1986, p. 148).
Como também, de acordo com a teoria deontológica de Kant, que tem como maior preocupação o cumprimento do dever, podemos abstrair que o filosofo seria contrario a todas as formas de eutanásia, uma vez que nosso dever é cumprir a preservação da vida e não o inverso.