Eutanasia
• Decisão médica de administrar uma injeção letal no doente;
• Decisão médica de não dar a assistência médica básica ou o tratamento médico padrão;
• Decisão médica de dar ao doente uma droga ou outro meio que o ajude a cometer suicídio.
Esta escolha, no entanto, tem de ser muito bem definida e nunca irrefletida, tanto que as componentes biológicas, sociais, culturais, econômicas e psicológicas são avaliadas, contextualizados e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo, fazendo com que se apresente a impossibilidade de arrependimento.
Mas por que esta escolha?
A eutanásia é uma opção a ter em conta quando o doente quer acabar com o sofrimento de que é vítima, sem que haja tratamento reversível ou quando a doença é extremamente prolongada e dolorosa, sem boas perspectivas futuras. Apresentando desde já o meu ponto de vista, causar diretamente uma morte sem dor de modo a acabar com o sofrimento de vítimas de doenças incuráveis ou desgastantes, é, sem dúvida, uma opção, senão a única, a ter em conta. Noutras palavras, é matar sob a alegação de um sentimento de compaixão. A eutanásia, como o aborto legal, é um método em que matar ou morrer representa uma solução.
Contudo, permitir que uma pessoa morra quando o curso da doença é irreversível e a morte é obviamente iminente por questão de horas ou dias, não é eutanásia. Se o doente estiver lúcido e em condições de se expressar, essa escolha cabe-lhe apenas a ele. Os pacientes têm a liberdade de recusar tratamentos médicos que não lhes trarão cura nem alívio para o sofrimento. Mas quando o doente não está em condições de falar por si mesmo, a família tem o direito de recusar tratamentos caros que não terão nenhum benefício para impedir o andamento da doença.
Também não se tratando de eutanásia,