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Instituto de Psicologia
PSICOSE E PASSAGEM AO ATO
Fernanda de Paiva Prota
Belo Horizonte
2007
Fernanda de Paiva Prota
PSICOSE E PASSAGEM AO ATO
Trabalho apresentado ao Estágio Supervisionado X do Instituto de Psicologia da Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais.
Professora: Lúcia Efigênia Nunes
Belo Horizonte
2007
Psicose e Passagem ao Ato
Fernanda de Paiva Prota
Aluna do 8º período/manhã do Instituto de Psicologia – PUC – Minas.
RESUMO:
O presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão acerca da estrutura clínica psicótica e a passagem ao ato como uma possível solução desta, dentro do referencial teórico da psicanálise.
PALAVRAS-CHAVE: Psicose, passagem ao ato, psicopatologia, psicanálise.
As estruturas clínicas dentro da perspectiva da psicanálise são cadeias de elementos distintos que têm em comum o fato de pertencerem a um mesmo conjunto. Denominados significantes, esses elementos são articulados entre si e obedecem às leis da linguagem. O célebre aforismo de Lacan "o inconsciente é estruturado como uma linguagem" concebe que a experiência psicanalítica descobre no inconsciente toda a estrutura da linguagem.
No centro da estrutura está o Édipo o que torna possível relacionar diferentes formas de passagem por este com a possibilidade de uma estruturação neurótica, perversa ou psicótica. O sujeito neurótico passa a ser sujeito da linguagem, condenado a lidar com a falta, com a castração simbólica e com o recalque.
No caso da psicose, o sujeito não tem este comprometimento simbólico, existe então, a foraclusão do Nome-do-Pai. O termo, de origem jurídica indica o uso de um direito não exercido no momento oportuno e é utilizado por Lacan para descrever aquilo que falta ao